A proposta

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No sentido literal de ‘Resistência’, a língua portuguesa utiliza-o para expressar ato ou efeito de resistir. Uma espécie de força que se opõe a outra, que não cede a quem oprime. Mas, quando conectamos com o valor histórico da palavra, podemos acessar o inconsciente coletivo de quem se disponibiliza, na experiência artística, trabalhar esse tema que em algum momento cruza a vida de grande parte dos brasileiros. A proposta deste trabalho é registrar as diversas expressões de resistência e, como arte, a seu modo, pode ajudar na construção de uma sociedade mais humana e igualitária, num trato mais afirmativo com a diversidade.

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Os teóricos da psicologia Freud e Lacan definem o inconsciente, como um depositário da memória dos indivíduos, em um mapeamento topográfico tudo ficaria ali guardado. Ainda segundo as teorias, não existe um futuro sem um passado bem resolvido, para que se tenham uma liberdade verdadeira, necessário é sair deste esconderijo do inconsciente, até chegar ao consciente. Para tanto, a Resistência passa a ser um instrumento de transformação social.

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Este ano, o Curso de Teatro desenvolveu uma oficina só com mulheres e outra direcionada a comunidade negra, com a participação de oficineiros da universidade e fora do circuito acadêmico. As propostas recuperam o cotidiano dos participantes, compartilhando experiências e amadurecendo o convívio social. O resultado dos processos criativos foram apresentados no COMUFU 2018. A oficina com mulheres apresentou o ensaio cênico ‘Cabaré das Puta’ e, a proposta desenvolvida no espaço cultural ‘Graça do Aché’ apresentou ‘Ubuntu - O Que Não Se Cala’.

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Já o Curso de Música apostou no canto coletivo para superar o bullying, em parceria com a Escola Estadual Frei Egídio Parisi, no bairro Segismundo Pereira. Os docentes UFU e alunos do ensino fundamental se reúniram uma vez por semana para ensaiar músicas que foram apresentadas à comunidade escolar no encerramento do ano letivo. A presença de público ultrapassou 400 espectadores.